Você sabia que existe um inimigo silencioso sempre ao seu lado? Ele observa, julga, critica seus passos e, muitas vezes, te paralisa. Esse inimigo é a autoimagem — e o mais surpreendente é que ele foi criado por você.
A autoimagem é formada quando começamos a nos observar, identificar qualidades e defeitos, e criar um retrato mental de quem acreditamos ser, contudo, isso é natural. O problema surge quando ficamos presos a essa representação, esquecendo que somos seres em constante transformação
A armadilha de uma autoimagem fixa
Imagine que você desenha uma linha invisível que separa o que ama do que detesta. Você define suas preferências, habilidades e limitações como verdades absolutas: “Eu amo azul, mas nunca usarei rosa” ou “Sou empático, mas jamais submisso”. Embora isso pareça natural, manter essas definições pode ser como trancar sua própria evolução em uma caixa.
Por outro lado, admitir que você pode mudar é libertador. Pense: quantas vezes você mudou de opinião sobre algo que acreditava ser imutável? Reescrever seu autorretrato é desafiador, mas essencial para crescer.
O mito do autoconhecimento estático
Pessoas que parecem ter um autorretrato perfeito muitas vezes criam uma imagem atraente de si mesmas. Entretanto, o autoconhecimento não é um conjunto fixo de verdades, mas um processo dinâmico. Confundir preferências momentâneas com identidade pode limitar seu potencial de aprendizado.
De acordo com especialistas em psicologia, nossa capacidade de evoluir é uma das características mais valiosas da mente humana. É crucial abandonar a ideia de que seu retrato mental está completo. Afinal, a vida é uma constante metamorfose.

Agora, faça um exercício: Desenhe seu próprio autorretrato
Para entender melhor sua relação com a autoimagem, experimente este exercício simples e revelador:
1. Quais são seus alimentos favoritos e quais você evita?
2. A cor preferida? Há alguma cor que você rejeita?
3. Sua estação do ano favorita?
4. O que mais se orgulha em você? E o que mais te envergonha?
5. O que mais gosta em seu corpo? O que gostaria de mudar?
6. Quais os tipos de pessoas que adora? E os tipos os quais quer ver longe?
Depois de responder, reflita: se hoje você tivesse a oportunidade de mudar essas respostas, o que você alteraria? Permitir-se mudar é um ato de coragem e liberdade!

Autoimagem: Prisão ou ponto de partida?
Sua autoimagem não precisa ser uma prisão. Ela pode ser o ponto de partida para se conhecer melhor, identificar suas motivações e abraçar seu potencial. Você não é definido por seus rótulos, mas pela sua capacidade de aprender e se reinventar.
Por isso, pergunte-se: estou disposto a abraçar as transformações que a vida me oferece? Não se limite; liberte-se de conceitos estáticos e permita que sua história seja escrita e reescrita.
Reescreva sua história
O movimento é a essência da vida, e sua autoimagem é apenas o começo. Reflita sobre quem você é hoje, mas não tema mudar amanhã. Afinal, sua jornada de autoconhecimento é flexível e cheia de possibilidades.
Que tal começar agora? Pegue um papel, responda as perguntas e compartilhe esse artigo com amigos que também podem se beneficiar dessa reflexão.
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